Secretaria de Recuperação do Rio Doce e BNDES realizam reunião sobre investimentos no Espírito Santo

Para debater os investimentos federais que serão realizados nas cidades da Bacia Hidrográfica capixaba, as equipes da Secretaria de Recuperação do Rio Doce (Serd) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) participaram de uma reunião, em Vitória.
Entre os temas do encontro, realizado na sede da Serd, foram discutidos os planejamentos do Fundo Rio Doce, criado pelo Governo Federal a partir da assinatura do Novo Acordo do Rio Doce, homologado em 2024.
Este Fundo busca reformular e ampliar ações de reparação socioeconômica e socioambiental nos municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo que foram afetados pelo rompimento da barragem da Samarco, em 2015.
O BNDES é o gestor financeiro do Fundo Rio Doce, que receberá aportes que somam R$ 49,1 bilhões para realizar investimentos sociais, ambientais e estruturantes nos próximos 20 anos.
As operações tiveram início em junho de 2025 e os recursos liberados já somam mais de R$ 1 bilhão, com foco no fortalecimento da assistência social, em iniciativas na área da saúde e em programas de transferência de renda.
O chefe do departamento de Gestão Institucional do Fundo Rio Doce, Felipe Pereira, e o gerente Guilherme Tinoco reforçaram, durante a reunião realizada no dia 1º de outubro, o papel do BNDES no fomento à educação, ciência e inovação e projetos que fortalecem a implementação de políticas públicas nos territórios.
Entre os exemplos, medidas de fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social, do Sistema Único de Saúde, no ordenamento da pesca na Bacia Hidrográfica do rio Doce, em sua foz e na região costeira e marinha, além de investimentos em infraestrutura de mobilidade no Estado do Espírito Santo.
Para a gerente de Participação Social da Secretaria de Recuperação do Rio Doce, Bruna Marcatti, a troca de informações entre o Governo do Estado e o BNDES será importante para ampliar as ações nas cidades capixabas. "A criação de um canal permanente de diálogo com a instituição que está responsável gerir o Fundo Rio Doce é fundamental para trazermos mais benefícios para a população capixaba. A sinergia de investimentos entre União e Estado ampliará as medidas reparatórias e compensatórias destinadas às comunidades e à recuperação ambiental, com foco na justiça social e no desenvolvimento sustentável das regiões afetadas".
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