02/09/2025 10h42 - Atualizado em 02/09/2025 10h45

Secretaria do Rio Doce e Incaper alinham projetos para cidades da Bacia Hidrográfica capixaba

Foto: Renato Costa Neto/Serd
O fomento da agricultura familiar, da pesca artesanal e o incentivo a cadeias produtivas sustentáveis estão entre as determinações atribuídas ao Governo do Estado do Novo Acordo do Rio Doce

Com o intuito de integrar as políticas públicas de pesquisa, assistência técnica e extensão rural nas cidades capixabas impactadas pelo desastre ambiental de Mariana, as equipes da Secretaria de Recuperação do Rio Doce (Serd) e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) participaram de uma reunião técnica na sede da Serd, na Enseada do Suá, em Vitória.

Entre os temas debatidos estão o fomento das atividades de desenvolvimento na agricultura familiar e na pesca artesanal na Bacia Hidrográfica, o incentivo a cadeias produtivas alinhadas à sustentabilidade e o manejo adequado dos recursos hídricos. Todas estas ações configuram determinações atribuídas ao Governo do Estado do Novo Acordo do Rio Doce.

Ainda durante a reunião, que contou com a presença do diretor geral do Incaper, Alessandro Broedel, também foi projetado o fortalecimento da Assistência Técnica e Extensão Pesqueira e Aquícola (ATEPA), bem como os trabalhos de monitoramento do Plano de Reestruturação da Gestão da Pesca e Aquicultura, o Propesca, que serão realizados pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). Ambos os planos aguardam a finalização do Termo de Cooperação para descentralização de recursos, a ser firmado com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (FAPES).

Outro projeto a ser conduzido na parceria entre Serd e Incaper é a recuperação ambiental e produtiva para as áreas da Bacia do Rio Doce que podem ser atingidas por alagamentos. Além das ferramentas de prevenção, como o Sistema de Aquisição e Tratamento de Dados Meteorológicos, será fundamental o trabalho de conservação do solo, de gestão das águas, de apoio técnico e a resposta emergencial no período de enchentes. Esse monitoramento irá garantir o desenvolvimento social, econômico e ambiental das comunidades que dependem direta ou indiretamente do rio.

Para a subsecretária de Ações Socioeconômicas e Participação Social da Serd, Margareth Saraiva, são múltiplos os desafios para o poder público na área da pesca e da agricultura. "Precisamos alinhar pesquisa, desenvolvimento e extensão aos diagnósticos e evidências técnicas das mudanças ambientais causadas pelo desastre de Mariana, bem como às percepções dos atingidos quanto aos impactos. O nosso trabalho deverá apontar soluções tecnológicas para as principais cadeias produtivas e alternativas agroecológicas. É muito importante que a Secretaria de Estado da Agricultura (Seag) e o Incaper continuem e qualifiquem a expertise de trabalho em rede", afirmou Margareth Saraiva.

Também representaram o Incaper na reunião: a diretora administrativa e financeira, Edna Totola, o diretor técnico Antônio Elias Souza da Silva e o gerente de Integração e Acompanhamento de Projetos, Pedro Carvalho.

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